Corpo da adolescente Tatiana Graziela, de 16 anos, desaparecida desde o dia 20 de abril, foi encontrado na tarde deste domingo (25/04) enterrado em cova rasa às margens do rio Parnaíba, nas proximidades da invasão Lindalma Soares, na região da grande Santa Maria, zona Norte de Teresina. De acordo com a major da Polícia Militar Elizete Lima ao OitoMeia, a localização do corpo da jovem se deu mediante denúncia anônima.
“Recebi a denúncia anônima durante a operação Santa Maria Segura e, junto com a equipe de investigação do 22º Distrito Policial, localizamos o corpo enterrado. A perícia foi acionada e constatou que se tratava da adolescente desaparecida”, afirmou a Major Elizete.
De acordo com oficial da PM, os pais e o irmão de Tatiana Graziela estiveram no local onde fizeram o reconhecimento do corpo. Os peritos fizeram o trabalho necessário e o caso seguirá sendo acompanhado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).
ENTENDA O CASO
Os familiares de Tatiana Graziela, vista pela última vez na última terça-feira (20), procuraram na quinta-feira (22) o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para denunciar o desaparecimento da adolescente. Cleide dos Santos, mãe da adolescente, afirmou que a filha tinha um relacionamento com um jovem identificado apenas como Ryan, que é membro de uma facção criminosa e isso pode ter sido a causa do sequestro.
“O último contato que tive com ela foi quando ela foi me deixar no Torquato Neto. Não sei se ela está viva ou se está morta. A última informação que tive foi que pegaram ela e a agrediram muito. Logo depois de torturarem ela a colocaram em um carro e nunca mais ela foi vista. Já procurei em delegacia, hospitais, e IML, mas não consegui nenhuma notícia”, disse a mãe da adolescente.
Após isso, circulou nas redes sociais um vídeo em que mostra a adolescente bastante machucada. É possível perceber ainda que tem mais de uma pessoa dando ordens para a jovem olhar para a câmera.
“Tá aí meus irmãos a Gazy, lá do Torquato Neto, que cola no Parque Mão Santa. Olha para a câmera, “bora”. Olha aqui, olha”, diz os criminosos, enquanto outro puxa seu cabelo.