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Polícia

Suspeito confessa latrocínio: diz não saber que o major Mayron era PM

Edrian Santos - 22 de março de 2017 às 13:23

A ação do sistema de Segurança Pública do Piauí foi rápida. Horas após a morte do policial militar Mayron Soarres, major e comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar (BPM-PI), um suspeito do crime foi capturado. Iranilson Pereira, como foi identificado, confessa o latrocínio, mas diz que não efetuou os disparos. A fala foi dada em entrevista a duas emissoras locais de TV, na Delegacia de Homicídios, na manhã desta quarta-feira (22/03).

Um vídeo feito pela polícia, logo após a prisão, registra o momento em que o Iranilson detalha assalto contra o major Mayron (Foto: Montagem OitoMeia)

Um vídeo feito pela polícia, logo após a prisão, registra o momento em que o suspeito detalha o crime. “Uma rua antes da porta dos condomínios, ali daquele Almeidão”, relata. “Do lado do condomínio ou do lado contrário?”, questiona um PM. “No sentido da BR”, responde Iranilson.

Leia mais: Acusado de matar comandante do 1º BPM é preso com tornozeleira eletrônica

Em outro vídeo, numa entrevista à TV Cidade Verde e TV Meio Norte, Iranilson tenta esquivar-se das perguntas dos jornalistas. “Foi você que atirou?”, “Qual era o objetivo de vocês [Iranilson e o comparsa]?”, “Era o celular?”. Estas foram algumas das indagações da imprensa, tendo confirmações do acusado. O suspeito, por outro lado, nega que houve perseguição e diz que o major e o filho estavam parados.

“Eu não sei se ele viu [o policial armado]. Ele me chamou para dar uma volta”, diz o suspeito e confirma que a saída com o comparsa era para a prática de assaltos.

Dois estavam numa moto quando abordaram o major Mayron, na noite da última terça-feira (Foto: Reprodução Facebook)

ENTENDA

O outro suspeito foi identificado como Alisson Candomblé, ainda foragido. Os dois estavam numa moto quando abordaram o major Mayron, na noite da última terça-feira (21/03). Roubaram o celular institucional da PM e dispararam contra o Comandante do 1º BPM, que morreu em atendimento no Hospital de Urgência de Teresina.

Mayron morava na região e teria saído de casa para buscar a filha. Ele estava com o filho no momento da abordagem dos criminosos. Pediram o telefone celular e a carteira. O crime acontece 15 dias depois do assassinato do cabo Valdir Mendonça, na zona Leste de Teresina.

Edrian Santos