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Vereadora rebate críticas de pesquisa sobre melhores cidades para se viver

Salomão Prado - 25 de abril de 2017 às 14:16

A vereadora Graça Amorim (PMB) usou a tribuna da Câmara Municipal para esclarecer sobre os índices de Teresina no ranking realizado pela Consultoria Macroplan e divulgado pela Revista Exame, onde a capital piauiense apresentou queda em alguns indicadores.

Vereadora Graça Amorim (Foto: Jéssica Kamila/OitoMeia)

A vereadora explicou que no que diz respeito à Educação, Teresina apresentou um índice menor que 2012 puxado pelo Ensino Médio. “Essa foi a conclusão que os técnicos da prefeitura chegaram ao analisar os números. Veja bem, o ensino médio não é responsabilidade da prefeitura, mas do Estado”, disse, respondendo à críticas da oposição. “Pegar uma pesquisa imputar responsabilidade ao município de Teresina, apontar falhas sem analisar direito é precipitado. A responsabilidade não pode ser individualizada”, retrucou.

Na Educação, Teresina permaneceu com o mesmo índice do último levantamento, realizado em 2005, ocupando 42ª colocação. Já no ranking geral, a capital piauiense caiu da 69ª posição para a 74ª puxada pelo ensino médio.

No que diz respeito à Saúde, Graça reforçou a conclusão apresentada pelo secretário de Planejamento de Teresina, Washington Bonfim, de que o Hospital de Urgências de Teresina é sobrecarregado pelas demandas de todo o Estado, o que é injusto imputar somente à administração municipal o posicionamento no ranking. “Teresina termina por arcar com a Saúde do restante do estado, por ter o maior hospital público”, reitera.

Sobre a Segurança, ela ressaltou que a responsabilidade nesse quesito é do Estado, mas a prefeitura vem contribuindo ao criar a Guarda Municipal e fazer investimentos em políticas públicas de prevenção à violência. “Os números desta pesquisa são referentes a 2014, de lá para cá já foi criada a Guarda Municipal de Teresina que contribui, apesar de não ser voltada para essa questão dos crimes violentos, que foi o critério levado em conta nesta pesquisa. Além disso, pesa também os investimentos em ações de prevenção á criminalidade e uso de drogas”, pontuou.


Salomão Prado