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Estado não tem recurso para exame de criança supostamente envenenada

Salomão Prado - 21 de abril de 2017 às 09:41

Internado há 24 horas, suposta vítima em Teresina do desafio “Baleia Azul”, a criança de 11 anos de idade ainda não realizou exame toxicológico por falta de recursos da Secretaria Estadual de Segurança do Piauí. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (21/04), pelo Conselho Tutelar da capital.

“No Piaui não se tem esse tipo de exame, é preciso enviar para outro estado… Um perito do IML nos disse, ontem, que está faltando recursos para pagar o exame”, disse ao OitoMeia o conselheiro Djan Moreira.

Criança pode ter sido vitima de desafio “Baleia Azul” no Piauí (Foto: Reprodução/Tv CidadeVerde)

Procurado pelo conselheiro, o secretário de segurança Fábio Abreu, disse desconhecer a falta de dinheiro para a realização do exame. “Enviei uma mensagem para o secretário, expliquei a situação e ele disse que não sabia dessa falta de dinheiro. Me assegurou que irá tomar as providências”, explica.

Saúde da criança

O suposto bombom envenenado foi ingerido pela vitima há três dias, mas somente na tarde dessa quinta-feira (20/04), a criança foi conduzida para o hospital. Na UPA do bairro Renascença, o menino está internado e, segundo o Djan Moreira, o quadro dele é instável. “Até ontem, as informações que tive é que ele uma hora dá ataques compulsivos, outras acalma… e depois volta a ficar agressivo”.

De acordo com Djan Moreira, a família está acompanhando o caso de perto e dando toda a colaboração junto as autoridades.

Entenda o caso

O caso ocorreu no bairro Piçarreira, quando um garoto de 11 anos de idade recebeu uma bala de cor vermelha. A pessoa, até agora desconhecida e que não foi identificada pelo garoto, teria lhe procurado na terça-feira passada, já a caminho da sua escola.

A mãe, cuja identidade não foi revelada, conduziu o caso às autoridades após seu filho desmaiar por duas vezes seguidas dentro da sala de aula. A família e autoridades, trabalham com a suspeita de ser um desafio do jogo “Baleia Azul”, uma espécie de  jogo que ficou conhecido como uma sequência de 50 desafios que envolvem isolamento social, automutilação e incentivo ao suicídio.


Salomão Prado