Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), tendo apenas um voto contra (do deputado Gustavo Neiva, do PSB), a mini-reforma administrativa do governador Wellington Dias (PT) -que ele teima em não chamar de reforma- cria nove coordenadorias no estado, todas com status de secretaria.
É a mesma coisa que acontece com a Coordenadoria Estadual de Comunicação, que substitui a extinta secretaria estadual de Comunicação. As novas coordenadorias são:
1-Gestão e Recursos Hídricos;
2-Modernização e Qualificação de Empreendimentos Públicos;
3-Infraestrutura Aeroportuária;
4-Tecnologia e Inovação;
5-Educação e Mediação Tecnológica;
6-Agronegócio e Cerrados;
7-Apoio a Piscicultura;
8-Combate a Pobreza Rural;
9-Do Idoso.
Cargos suficientes para que W.Dias acomode gente do PMDB, do PP, do PTC, do PCdoB e de quem estiver ainda estribuchando por uma boquinha que seja para poder apoiar a reeleição do “índio” em 2018. Algumas dessas coordenadorias já têm dono. Essa última, do Idoso, por exemplo, o presidente da Assembleia (e futuro candidato a vice-governador) Themístocles Filho (PMDB) já indicou o irmão Marlos Sampaio (PMDB), por exemplo.
SALÁRIO, DIRETORIAS ETC
Cada coordenadoria poderá indicar, além claro do próprio nome a ser coordenador (que terá o salário equivalente ao de um secretário estadual), diretores, gerentes e assessores técnicos (de nível II e III). O salário base mais baixo será de um DAS-4, algo em torno de R$ 3.500 por mês.
MAIS DESPESAS PARA O ESTADO?
Para o deputado oposicionista Gustavo Neiva a criação dessas novas coordenadorias vai de encontro ao que o Governo tem dito sobre crise financeira e econômica que passa o estado. Ele considera desnecessária e que só vai gerar mais despesa para o estado. Para o relator, deputado João Madison (PMDB), agora governista, esses cargos não são novos, mas sim um remanejamento dentro da equipe do Governo W.Dias.